terça-feira, 3 de maio de 2011

2º Domingo da Páscoa

01 de Maio de 2011. Ano “A”.
“Recebei o Espírito Santo”
O primeiro dia da semana, o dia em que o Senhor ressuscitou o primeiro dia do novo mundo, será repleto de acontecimento: desde a manhã, muito cedo, quando as mulheres vão ao sepulcro, até a noite, muito tarde, quando Jesus vem confortar os amigos mais íntimos, eles estão reunidos no Cenáculo; avia medo tristeza e desesperança. De repente, Jesus está ali, vivo: A paz esteja convosco, Depois lhes mostrou as mãos e o lado. Nesta ocasião Tomé não estava com os demais Apóstolos; não pôde, pois ver o Senhor nem ouvir as suas palavras consoladoras. Fora este Apóstolo que dissera uma vez: Vamos também nós e morramos com Ele. E na última Ceia manifestara ao Senhor a sua ignorância com a maior simplicidade: Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho. Cheios de um profundo júbilo, os Apóstolos devem ter procurado Tomé por toda a Jerusalém naquela mesma noite ou no dia seguinte. Mal o encontraram, disseram-lhe: Vimos o Senhor! Mas Tomé continuava profundamente abalado com a crucifixão e a marte do Mestre. Não dá nenhum crédito ao que lhe dizem: se não vir, em suas mãos o sinal, dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos e a minha mão no seu lado, não acreditarei. Os que tinham compartilhado com ele aqueles três anos, e que lhe estavam unidos por tantos laços, devem ter-lhe repetido então, de mil maneiras diferentes, a mesma verdade que era agora a sua alegria e sua certeza: vimos o Senhor! Os discípulos que recebem o sopro do Espírito santo são as novas criaturas, reunidas. A comunidade dos discípulos, sempre que reunida, constitui o Cenáculo onde o Ressuscitado se manifesta e dá seu Espírito. O Espírito forma a comunidade para que ela constitua sempre o lugar privilegiado para a escuta da Palavra de Deus, a comunhão Fraterna, a Eucaristia (fração do pão) e a oração.
Nós temos que fazer o mesmo: para muitos homens e para muitas mulheres, é como se Cristo estivesse morto, porque pouco significa para eles e quase não conta nas suas vidas. A nossa fé em Cristo ressuscitado anima-nos a ir ao encontro dessas pessoas e a dizer-lhes de mil maneiras diferentes que Cristo vive que estamos unidos a Ele pela fé e permanecemos com Ele todos os dias, que Ele orienta e dá sentido à nossa vida.
Desta maneira, cumprimos essa exigência da fé que é fundi-la com o exemplo e a palavra, contribuímos pessoalmente para a edificação da Igreja, como aqueles primeiros cristãos de que falam os atos dos Apóstolos: Cada vez mais aumentava o número dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor.

Pe. Rosevaldo Bahls
padrerosevaldo@terra.com.br
Cascavel, 26 do 04 de 2011.

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